Por Juliana Ramiro
Quantas e tantas Marias levam uma meia vida? E quantas viveram em plena desgraça até a chegada e popularização das redes sociais? Essas Marias fazem da internet um novo palco, onde podem ser Camilas, Luizas, e porque não Julianas. Aqui elas são livres. Sexualmente livres. Futilmente livres. Adulteramente livres.
É possível viver assim? Ser uma mulher aliviada num espaço dito, por alguns, irreal? Mas a Maria se insinua, provoca, deseja, atira, mira, atira de novo, goza, e faz tudo isso enquanto prepara o almoço.
E volta para um novo turno. E insinua, provoca, deseja, atira, mira, atira de novo, goza, coloca as crianças na cama. E dorme.
E em dias que o desejo de ter mais que metade de si aperta o peito. Offline..