Abaixo a fidelidade, a moda agora é engajar

Steve-Jobs

Juliana Ramiro

“Porque aqueles que são suficientemente loucos,
que acreditam que conseguem mudar o mundo,
são aqueles que conseguem.” Think Different – Apple

A grama do vizinho sempre foi mais verde e continuará sendo. Sempre vai existir alguém mais bonito, mais inteligente, mais disponível, melhor de vida, com mais dinheiro. Hoje, o que sustenta as relações não é a fidelidade e sim a felicidade.

Enquanto um estiver feliz, este estará engajado, pois não arriscará sua felicidade. E essa decisão não é tomada apenas uma vez na vida, no grande momento do sim. A decisão se refaz todos os dias.

Cada dia ruim vai somando na balança, até que ela pende para o outro lado. Parece terapia de casal, mas estou falando de Branding 3.0. Na gestão 3.0, as marcas entenderam a necessidade de falar com o mercado, seus concorrentes mas, principalmente, com as pessoas, desenvolvendo o campo sócio-ambiental, isto é, a razão de ser e existir das marcas. Nisso, o cartão fidelidade ficou no passado, mas então, fica a pergunta: Hoje, o que conquista as pessoas?

Se desse, convocaria Steve Jobs para responder. Já ouviu falar da campanha “Think Different”, isto é Pense Diferente, da Apple? E do discurso de Jobs para os formandos da Universidade de Stanford, na Califórnia, em 2005, considerado o discurso mais marcante da história? Pois é, estes dois textos estão num arquivo escondido dentro dos computadores Mac. Duas mensagens inspiradoras para clientes que merecem mais do que um produto de qualidade, envolto de inovação.

O que conquista as pessoas? Boas histórias, diria Jobs. Histórias que possam ser contadas diariamente, que façam sentido, que sejam uma boa experiência e que façam as pessoas se sentirem parte de algo maior. Boas histórias não fidelizam ninguém, mas trazem felicidade. E isso engaja!

(Texto publicado originalmente no blog da bitconteudo.com.br)

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